Este blog tem como objetivo divulgar textos, resumos e atividades referentes aos objetos do conhecimento do 7º Ano do Ensino Fundamental II. Em especial aos alunos da EM.Prof.ª Elizabeth de Paula Honorato.
As Cruzadas - Idade Média
"Desde o século V, cristãos europeus peregrinavam a centros religiosos, como Jerusalém e Santiago de Compostela, para pagar promessas, fazer pedidos ou como forma de penitência. Em 1071, os turcos de religião muçulmana conquistaram Jerusalém e proibiram os cristãos de visitar o túmulo de Jesus.
Reagindo a isso, em 1095, o papa Urbano II convocou os cristãos para uma guerra contra os “infiéis”, a fim de reconquistar a Terra Santa. Tinham início assim as Cruzadas: expedições militares que partiram da Europa, entre os séculos XI e XIII, a fim de combater os muçulmanos no Oriente e retomar a Terra Santa.
Os participantes das Cruzadas consideravam-se “marcados pelo sinal da cruz” e por isso bordavam uma cruz na roupa. Daí o nome de Cruzadas. As Cruzadas reuniram milhares de pessoas: homens, mulheres, crianças, nobres e camponeses, ricos e pobres, civis e religiosos. Os nobres iam a cavalo e bem armados; a maioria, porém, ia a pé e sem armas. Os motivos das Cruzadas foram de ordem material, social e religiosa:
- os dirigentes da Igreja queriam desviar a violência praticada pela nobreza guerreira, deslocando-a para fora da Europa;
- os mercadores ambicionavam aumentar o comércio com o Oriente;
- os nobres esperavam obter terras e outras riquezas orientais;
- as pessoas comuns esperavam obter a salvação eterna, pois a Igreja prometia aos participantes o perdão dos pecados."
Retirado de: Boulos Júnior, Alfredo. História sociedade & cidadania : 7º ano: ensino fundamental: anos finais /Alfredo Boulos Júnior. — 4. ed. — São Paulo: FTD, 2018.
Atividade 7º Ano - Tema: As feiras - Idade Média
Com o aumento do volume de comércio, surgiram também as feiras. As feiras medievais duravam de 15 a 60 dias, aconteciam uma ou duas vezes por ano e reuniam mercadores vindos dos mais diferentes lugares. Nelas, era possível ver um genovês vendendo pimenta, um inglês oferecendo
lã, um hamburguense vendendo madeira, assim por diante. Como cada comerciante comparecia à feira com a moeda de sua região e como as moedas tinham valores diferentes, surgiram os cambistas, pessoas que faziam o câmbio (a troca) do dinheiro. Os cambistas colocavam as moedas sobre um banco de madeira para examiná-las. Por isso, receberam o nome de banqueiros.
Retirado de: Boulos Júnior, Alfredo. História sociedade & cidadania : 7º ano: ensino fundamental: anos finais /Alfredo Boulos Júnior. — 4. ed. — São Paulo: FTD, 2018.
O revigoramento do comércio e das cidades - Idade Média.
Com o aumento da oferta de alimentos, já não havia necessidade de tanta gente trabalhando na agricultura. Então, muitos camponeses deixaram o campo em busca de outro meio de vida: alguns foram trabalhar como artesãos (sapateiros, carpinteiros, ferreiros); outros se tornaram mercadores ambulantes, levando e trazendo mercadorias de um lugar para outro. Os moradores do campo passaram a trocar o que produziam (alimentos) por artigos produzidos nas cidades (roupas, sapatos e móveis); isso estimulou o artesanato, o comércio local e a vida urbana.
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